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#Se liga!

  • Foto do escritor: portuguesicesblog
    portuguesicesblog
  • 8 de dez. de 2017
  • 1 min de leitura


Embora as gramáticas digam que o e é uma conjunção coordenada aditiva, podemos observar uma série de exemplos na Língua Portuguesa em que ele aparece associado a ideias bem diferentes da adição.


Vejamos os seguintes anúncios, observe em cada um a função da conjunção e.


Dê um Boticário no dia das mães e transforme-a numa linda mulher. (Propaganda

para o dia das mães do Boticário, outdoor, Juiz de Fora, abril/2006).


Mude para a Tim e ganhe mais créditos no seu pré-pago (Propaganda Tim, Revista Época, 20 abr 2006)


Não leve trabalho pra casa. Tenha Internet no seu Oi e leia seus e-mails no caminho. (Propaganda, Revista Época 5 jul 2010)


Voe Azul e dê férias para o seu bolso.

(Propaganda, Revista Época 5 jul 2010)


Podemos observar que, embora o conectivo e seja comumente associado à ideia de adição, nos casos acima ele remete à ideia de condição e às relações de causalidade. O vínculo apresentado nessas orações não é de dependência sintática, mas sim no que diz respeito ao significado.


As frases Voe Azul / Dê férias para o seu bolso poderiam ser separadas e justapostas sem a presença de conectivos. Como estamos na dimensão do texto publicitário, mais forte será a sua ação se ele passar como um dado natural e não como uma construção com o objetivo de persuadir o leitor. Assim, se justificaria o camuflamento da subordinação nessas construções.


Referência: Revista nova escola.

 
 
 

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